A necessidade de se dizer
me impulsiona
me corroi.
Minhas ideias
a 1000 por hora
deixam-me
na inconstância.
Os rumos desnorteados
polvorizam
meu viver.
Preciso
que a última rosa seja entregue
que o elo seja rompido
que os limites se estabeleçam.
A ferruada do adeus
me é penetrante, devastador,
mas a saudade.... sufocante, destrutiva.
Não há o que fazer
os rios escolhem suas trilhas
apertam o frágil pulsante
colapsam os movimentos intercalantes da brisa.
Devo seguir
às margens da mágoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário