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Desabafos de um ser em transição

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Detalhes

Um papel
uma fita (vermelha)
um sorriso
uma gota
um passo (adiante)
reflexos
pensamentos (desnorteados)
cordas (bambas)
refrações (hipnóticas)
finos fios
entre
sonhos embaraçados
pela torre central.

Uma ideia (desfeita)
um propósito (malvisto)
um porquê (mau respondido)
um olhar (saltitante)
um sorriso (comemorativo)
uma confusão (instalada permanentemente)
tudo se refaz a cada looping.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Agora

À janela
fragislística
decomponho-me
a fragmentos
vítreos.

Ao caminho
errante
de impulsos
desconcertantes
pondera-se
uma carência
constante.

Aos passos
sem rumo
minh'alma
perde-se
em si
abrigando
em mim
a mais pura
solicitude.

Aos movimentos
involuntários
prendo-me
na inconstância
de palavras
não ditas.

Às palavras
sorrateiramente
esmiuçadas
em meio
a ironias
imperceptíveis
me torno
menos
emotificante.

sábado, 20 de abril de 2013

Libertè

Arranca-te
de mim
este
vulnerável
equilibrista.

Despida
a aleatoriedade
transitória
de um
corpo
vítreo
em formação.

Desmancha
o intrínseco
declíneo
surrealístico.

Aquebrante
o fugoz
habilidoso
em discordâncias.

Ao fim
apenas
reinvente-me
das cinzas.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Subterfúgios

Adjacente
frieza
ao limite
impróprio
de mágoas
subjugadas
irrelevantes.

Desmantelam
o fio
das vulnerabilidades
descompassadas,
cansadas
na corda bamba.

Ao silêncio
ensurdecedor
o corpo vítreo
se desliga
da sensibilização.

Ao vazio
inacabado
a maciabilidade
das lágrimas
padecem
sobre
os gélidos
movimentos
escassos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Confusão

Pulsante
fragilístico
cambaliante
aos tropeços
emotificantes
errantes.

Gargalhadas
funestas
desequilibram
o fluxo
desconexos
de almas
pareadas
internamente.

Malevolências
intrínsecas
sabotam
afabilidades
efêmeras.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Imaginarium

Indiscutível
acaso
esvai
no delimiar
de contra-pontos
atlânticos.

Séquidos
afetos
sublimam
em
arrítmica
dança.

Pisoteio
emotificantes
desapropriam
esperançosa
aleatoriedade
ao prisma
funesto.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Stresse

Stresse
rotineiro,
abrupto
invalida
perspectivas,
destrói
sonhos

Psiqué
em florações
descompassadas
rompe
com o desconhecido

O monstro
involuntário
cerca
minhas
reações
e emotificâncias,
a apatia vence.