forte,
cego,
sufoca
meu cérebro vermelho,
sequestra
a brisa,
aniquila
minhas vontades.
Uma pressão
extravia
meus pensamentos
insensatos,
delirantes
a um emaranhado
emotificante
desconexo.
Um ar
rarefeito
se pronuncia
aos intermináveis
burburinhos
e à intermitente
tempestuosa
salgada.
Uma dor
incessante
dilacera
esperançosas
florações
ao tocante
de singelas
palavras
a outrem.