O corpo
Inabitado
Há tempos
Um preenchimento:
O vazio
Nesse vazio
Flores tentam nascer
E florescer
Mas a força do vazio
É maior
Semblante
De pura inocência,
Doçura e sonhos
Comutando-se ao
Apático
Sem forças
E sem vontade de lutar
A vitalidade
Deste ser
Um ser vítreo
Reluzente a luz do sol
Já não depara-se como antes
Esse corpo vítreo
Se encontra em
Crescente opacidade
Que não permite
O espectro furtacor
E brilhante
Esteja presente
Apenas flores murchas
Em seu interior
Todas as luzes começam
A se apagar
Neste ser
E percebe que a única luz
Visível,
Quente
Agora habita é
Extracorpórea.
O ser
Se constroem
Em desfiles de "eus"
Cada ocasião um "eu"
É criado para adaptação
À viver em sociedade
Nenhum comentário:
Postar um comentário